PORTUGAL E A CORRUPÇÃO
Os portugueses têm sido chamados a votar em quem os governe.
Todavia, infelizmente, os eleitos parece degenerarem alguns tempos depois de tomarem posse.
Quando os portugueses são chamados a votar, ninguém tem coragem de apontar os defeitos das pessoas que são propostas para as eleições. Quer dizer, são todos bons cidadãos, sejam homens ou mulheres.
Por isso, os portugueses, confiando nas pessoas que lhes apresentam, atribuem votos que, traduzidamente, os vão colocar no poder.
Quando os portugueses votam, supõe-se que os eleitos façam aquilo que os portugueses representam de acordo com a imagem do Povo Português, que é leal e, principalmente, aos olhos do mundo, honesto, uma das suas principais bandeiras.
Só assim se aceitaria a eleição de pessoas capazes, competentes e acima de qualquer suspeita.
Se o Povo Português não é corrupto, por que razão o passam a ser as pessoas que o representa no Poder.
Não terá sido para enveredarem por esse caminho, do crime, que o Povo Português os elegeu, quando receberam o mandato não foi para transmitirem tal imagem dos portugueses.
Realmente o compadrio o favorecimento pessoal consegue desviar muito boa gente dos bons princípios que os deviam de nortear.
Mas, o mais caricato é que na A.R., quando a Srª Drª. Maria José Morgado, digna Procuradora do DIAP, frontalmente, apontou alguns defeitos, logo vozes se levantaram a exigir contenção e moderação nas suas palavras.
Como estamos nós?
Infelizmente, ainda não ouvimos exigência idêntica para com aqueles que se desviam dos princípios para que foram eleitos.
Tudo nos dá para repensar sobre que outros interesses levam às candidaturas de determinados cidadãos.
Cada vez mais somos levados a ajuizar que haverá politicos que só o são porque terão em mente outros objectivos que não a promoção do bem comum da comunidade, e os direitos dos seus eleitores.