Resta-nos a ambição de conseguir experimentar novas andanças.
Mas, com carteiras demasiado magras, vamos-nos contentando em admirar estas maravilhas do Mundo.
»»» Em 10 de Junho de 2009, nos nossos passeios, fomos surpreendidos pela presença deste Navio "COSTA LUMINOSA" ancorado na doca de Alcântara - Lisboa.
Pudemosadmirá-lo de longe, enquanto saboreámos o nosso humilde gelado, pensando nos € 1.300, 00, que alguns amigos nossos pagaram, por pessoa, num cruzeiro durante uma semana, passada a bordo de tão luxuoso navio.
Naquele dia, 16 de Maio de 2009, o Sol escondeu-se e ignorou-nos em plena Praça Dom Pedro IV (Rossio).
Não nos esquecemos de que tínhamos que regressar a casa.
Mas outros valores e sabores vindos da Serra da Estrela, foram a tentação do fim de tarde.
Bom vinho, bom queijo da Serra, bom pão e bom presunto.
Claro, jantámos logo ali, ao ar livre, aos pés do D. Pedro, vendo as pessoas a passar por nós com a saliva a correr-lhes aos cantos da boca, com vontade de também saborearem o petisco.
Estavamos completamente sossegados, porque a porta de saída, aliás, a mesma por onde tínhamos entrado na Capital, era mesmo ali ao lado.
Grande privilégio!
É muito fácil viajar de Sintra e entrar em Lisboa sem se dar por isso.
O comboio, passando o subterrâneo de Campolide, vai mesmo levar-nos ao coração da maior cidade de Portugal.
Maravilhoso ter a certeza de que esta porta está sempre aberta para entrar na sala de visitas de Lisboa.
Mas, a ironia do destino quis que o Titanic encalhasse neste edifício, onde irá ficar por algum tempo.
«Estação Ferroviária do Rossio - Lisboa»
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O MONUMENTO
» Estilo neo-manuelino.
» A sua construção foi iniciada no ano de 1886, no reinado do Rei D. Luis - "O Popular".
» Foi inaugurada em 23 de Novembro de 1890, já no reinado do Rei D. Carlos - "O Caçador".
»Aqui podemos saber mais da História deste monumento.
Este espaço " - Constitui um dos mais surpreendentes e enigmáticos monumentos da Paisagem Cultural de Sintra. Situa-se no elegante percurso que ligava o Paço Real ao Palácio e Campo de Seteais, dentro dos limites do centro histórico.
Entre 1898 e 1912, Carvalho Monteiro transformou-a no seu lugar de eleição, conferindo-lhe as características actuais."
»» Se nos acompanharem por aqui, seguirão os nossos passos.
Recomenda-se uma visita, porquanto será sempre um pouco de tempo bem passado.
A PSP está desde o dia 28 de Março a reforçar o patrulhamento policial para que esta Páscoa seja mais feliz para todos vós. É o nosso desejo mais profundo que até ao dia 13 de Abril, dia em que concluiremos a nossa Operação, os cerca de 100.000 homens e mulheres que estiveram ao vosso serviço durante estes dias, tenham sido suficientes para se sentirem seguros no vosso País. Até ao momento e durante a Operação, malogramos a morte de 5 pessoas nas nossas estradas, desejamos neste fim-de-semana de Páscoa, que conduzam com precaução e cuidado, não queremos que faça parte desta trágica estatística.
Se vai sair de casa, não se esqueça de verificar se deixa as janelas bem fechadas, se tranca as portas e se retira o correio antes de sair, a PSP garante que estará atenta à vossa casa, como sendo o prolongamento da nossa Esquadra.
Boa Páscoa e se for caso disso, Boa Viagem com muita precaução!"
Muito bom ver produtos da União Europeia de diferentes países a serem promovidos em conjunto:
> Vinho do Porto > Portugal;
> Presunto de Parma > Itália;
Vejamos:
"Vinho do Porto junta-se ao presunto de Parma
Aliança europeia combina vinho do Porto, presunto de Parma, queijo parmigiano-reggiano e vinhos da Borgonha para proteger designações comunitárias.
O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) vai participar numa iniciativa comunitária para promover a "Excelência Europeia" através de produtos como os vinhos do Douro e Porto e da Borgonha, o presunto de Parma e o queijo parmigiano-regianno. "Discover the Origin" é o lema desta acção que convida os europeus a descobrirem as origens dos seus produtos e a valorizarem as designações comunitárias, combinando, num mesmo cabaz, diferentes produtos de países da UE, com características específicas associadas às suas origens geográficas e com uma herança cultural própria. A primeira iniciativa arranca esta semana, no Reino Unido, com apresentações das regiões e provas dos produtos. A acção tem três alvos definidos: consumidores com rendimentos elevados, residentes em áreas metropolitanas e "gourmets" entre os 30 e os 45 anos, distribuidores de comida e vinhos e líderes de opinião. Para a promoção deste cabaz de "Excelência Europeia" serão privilegiadas feiras de vinhos e gourmet, seminários em escolas, concursos, internet, visitas de jornalistas às regiões envolvidas no projecto, e publicações de livros e publi-reportagens. Para o IVDP, este projecto insere-se na estratégia desenvolvida nos últimos anos para defender as designações de origem Porto e Douro, como a participação no Center of Wine Origins, nos Estados Unidos, em parceria com as principais regiões vitivinícolas do mundo. Em 2008, a comercialização de vinho do Porto teve o seu pior ano da década, com as vendas a caírem 7%, para os 380 milhões de euros, as exportações em baixa e o preço médio por litro a descer dos 4,29 euros para os 4,26 euros.
Ilhas de Bruma Autor: José Ferreira Ainda sinto os pés no terreiro Onde os meus avós bailavam o pezinho A bela Aurora e a Sapateia É que nas veias corre-me basalto negro E na lembrança vulcões e terramotos Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra Se no falar trago a dolência das ondas O olhar é a doçura das lagoas É que trago a ternura das hortênsias No coração a ardência das caldeiras. Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
Trago longe a saudade esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura,
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
É que nas veias corre-me basalto negro No coração a ardência das caldeiras O mar imenso me enche a alma E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.
Como é bom viajar de Beijós às Ilhas de Bruma, para recordar aqueles momentos inesquecíveis, que outrora vivemos...
Pedro Álvares Cabral é uma das figuras mais importantes da História de Portugal. Foi ele que, em 1500, descobriu o Brasil. Bem, os brasileiros dizem que "achou" o Brasil... leiam e verão porquê.
Este navegador português nasceu em 1467 no castelo de Belmonte. O seu pai era o fidalgo Fernão Cabral, alcaide-mor deste castelo, e a sua mãe era D. Isabel de Gouveia.
Como Pedro Álvares Cabral nasceu numa família da nobreza, com apenas 11 anos foi enviado para a corte de D. João II para aí receber uma educação adequada à classe social a que pertencia.
Na corte, estudou Literatura, História e Ciências, Cosmografia, Marinharia e Artes Militares.
Ainda jovem, não se sabe bem com que idade, casou com D. Isabel de Castro, que era sobrinha de Afonso de Albuquerque (vice-rei da Índia) e neta dos reis D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.
Como era um fidalgo muito importante, o rei tinha uma grande consideração por ele. Por isso, escolheu-o para ser o capitão-mor de uma armada (conjunto de navios) que iria partir para a Índia.
A primeira viagem marítima à Índia já tinha sido feita por Vasco da Gama, mas o rei queria que os portugueses lá voltassem para assegurar o seu domínio.
Assim, em 1500, Pedro Álvares Cabral partiu rumo à Índia com uma armada de 13 navios e 1500 homens.
Não se sabe se foi por acaso ou se foi de propósito, mas os navios saíram da sua rota e desviaram-se para Ocidente.
Em vez de chegar à Índia, Pedro Álvares Cabral foi parar ao Brasil, a que chamou Terra de Vera Cruz.
No reino, todos ficaram muito satisfeitos com esta descoberta ("achamento", como dizem no Brasil) porque, assim, Portugal ficava com mais um território, para juntar aos muitos que já tinha.
Pedro Álvares Cabral regressou a Lisboa em 1501, mas resolveu retirar-se da vida do mar e ir viver para Santarém, onde morreu em 1520.
Este grande navegador português está sepultado numa capela da Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Santarém.