Aliança europeia combina vinho do Porto, presunto de Parma, queijo parmigiano-reggiano e vinhos da Borgonha para proteger designações comunitárias. O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) vai participar numa iniciativa comunitária para promover a "Excelência Europeia" através de produtos como os vinhos do Douro e Porto e da Borgonha, o presunto de Parma e o queijo parmigiano-regianno. "Discover the Origin" é o lema desta acção que convida os europeus a descobrirem as origens dos seus produtos e a valorizarem as designações comunitárias, combinando, num mesmo cabaz, diferentes produtos de países da UE, com características específicas associadas às suas origens geográficas e com uma herança cultural própria. A primeira iniciativa arranca esta semana, no Reino Unido, com apresentações das regiões e provas dos produtos. A acção tem três alvos definidos: consumidores com rendimentos elevados, residentes em áreas metropolitanas e "gourmets" entre os 30 e os 45 anos, distribuidores de comida e vinhos e líderes de opinião. Para a promoção deste cabaz de "Excelência Europeia" serão privilegiadas feiras de vinhos e gourmet, seminários em escolas, concursos, internet, visitas de jornalistas às regiões envolvidas no projecto, e publicações de livros e publi-reportagens. Para o IVDP, este projecto insere-se na estratégia desenvolvida nos últimos anos para defender as designações de origem Porto e Douro, como a participação no Center of Wine Origins, nos Estados Unidos, em parceria com as principais regiões vitivinícolas do mundo. Em 2008, a comercialização de vinho do Porto teve o seu pior ano da década, com as vendas a caírem 7%, para os 380 milhões de euros, as exportações em baixa e o preço médio por litro a descer dos 4,29 euros para os 4,26 euros. Expresso | 16-01-2009"
Ilhas de Bruma Autor: José Ferreira Ainda sinto os pés no terreiro Onde os meus avós bailavam o pezinho A bela Aurora e a Sapateia É que nas veias corre-me basalto negro E na lembrança vulcões e terramotos Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra Se no falar trago a dolência das ondas O olhar é a doçura das lagoas É que trago a ternura das hortênsias No coração a ardência das caldeiras. Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
Trago longe a saudade esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura,
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma Onde as gaivotas vão beijar a terra
É que nas veias corre-me basalto negro No coração a ardência das caldeiras O mar imenso me enche a alma E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança.
Eu sou das Ilhas de Bruma
Para a Azoriana
ILHAS DE BRUMA
Ainda sinto os pés no terreiro
Em que meus avós bailhavam o pezinho,
A bela aurora e a sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra.
Se no falar, trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.
Trago o roxo, a saudade, esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar-me a esperança.
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
Tenho verde, tanto verde, tanta esperança.
Letra e música: Manuel Medeiros Ferreira
Intérpretes: Paulo Andrade, Susana Coelho,
José Ferreira, Luís Gil Bettencourt
Álbum: “7 ANOS DE MÚSICA”