COMO OS POLÍTICOS REAGEM!
No dia 13 e 14 de Março de 2010 o PSD realizou em Mafra o seu XXXII congresso.
Santana Lopes, político que, ainda que o humilhem, nunca deixa de se evidenciar, propôs uma alteração ao estatuto, para procurar disciplinar, no interior do partido, as vozes dos mais cépticos.
Alguém terá que pôr ordem na casa, para que o PSD consiga reconquistar algum do espaço que já teve. e que, perante as convulsões que tem tido, tem vindo a cair no descrédito.
Essa medida de calar, até seis meses antes de um acto eleitoral interno, as vozes daqueles que discordam da liderança, visará proporcionar um clima de estabilidade dentro do PSD. Será uma medida, agora aprovada neste congresso, que no futuro poderá ser avaliada. Esperamos que, ainda que não tenha obviamente sido comentada pelos, então, candidatos à liderança do partido, venha a produzir os seus frutos.
Fora do PSD as reacções não se fizeram esperar. No PS já há muito que se busca alguma coisa para desviar as atenções do Zé Povinho dos casos do FREEPORT, da FACE OCULTA, da COMPRA DA TVI, etc. A Lei da Rolha do PSD foi logo aproveitada. Francisco de Assis apressou-se a investigar melhor este assunto e propôs que o Parlamento discutisse os estatutos do PSD.
Depois, Vitalino Canas, destacado membro do PS, veio criticar a alteração estatutária do PSD.
Depois destas encenações dos membros do PS, que parece desconhecerem a letra dos estatutos do seu partido, ou então, numa manobra pouco ortodoxa, procuram desviar as atenções das normas que os regem. Lá está, no Art.º 94.º dos Estatutos do PS, uma norma indêntica àquela que foi agora aprovada para o PSD.
No meio desta precipitação, talvez tivessem obtido melhor fotografia se tivessem censurado o PSD por ter copiado uma medida que o PS já possuia.
Realmente, a política anda pelas ruas da amargura. Que politicos temos em Portugal para nos libertarem dos problemas que tanto vêm afectando a nossa sociedade.
Tudo vai mal enquanto os politicos pensarem só em si e não se debruçarem seriamente e com isenção nos probelmas de Portugal que deveria ser essa a sua maior ou única preocupação.
PORTUGAL E A CORRUPÇÃO
Os portugueses têm sido chamados a votar em quem os governe.
Todavia, infelizmente, os eleitos parece degenerarem alguns tempos depois de tomarem posse.
Quando os portugueses são chamados a votar, ninguém tem coragem de apontar os defeitos das pessoas que são propostas para as eleições. Quer dizer, são todos bons cidadãos, sejam homens ou mulheres.
Por isso, os portugueses, confiando nas pessoas que lhes apresentam, atribuem votos que, traduzidamente, os vão colocar no poder.
Quando os portugueses votam, supõe-se que os eleitos façam aquilo que os portugueses representam de acordo com a imagem do Povo Português, que é leal e, principalmente, aos olhos do mundo, honesto, uma das suas principais bandeiras.
Só assim se aceitaria a eleição de pessoas capazes, competentes e acima de qualquer suspeita.
Se o Povo Português não é corrupto, por que razão o passam a ser as pessoas que o representa no Poder.
Não terá sido para enveredarem por esse caminho, do crime, que o Povo Português os elegeu, quando receberam o mandato não foi para transmitirem tal imagem dos portugueses.
Realmente o compadrio o favorecimento pessoal consegue desviar muito boa gente dos bons princípios que os deviam de nortear.
Mas, o mais caricato é que na A.R., quando a Srª Drª. Maria José Morgado, digna Procuradora do DIAP, frontalmente, apontou alguns defeitos, logo vozes se levantaram a exigir contenção e moderação nas suas palavras.
Como estamos nós?
Infelizmente, ainda não ouvimos exigência idêntica para com aqueles que se desviam dos princípios para que foram eleitos.
Tudo nos dá para repensar sobre que outros interesses levam às candidaturas de determinados cidadãos.
Cada vez mais somos levados a ajuizar que haverá politicos que só o são porque terão em mente outros objectivos que não a promoção do bem comum da comunidade, e os direitos dos seus eleitores.